Vacinas marcaram a história
Já salvaram milhões de vidas
Continuam sendo essenciais
Você provavelmente já ouviu que a vacina tem “um pouquinho do vírus”, certo? A explicação não é de toda ruim, mas são vários os caminhos e tecnologias para criar uma vacina. Confira como são feitas.
Vírus vivo atenuado (enfraquecido): vacinas que contêm o vírus vivo enfraquecido em laboratório. Ao se replicar na pessoa que tomou uma vacina, estimula o organismo nos protegendo com resposta do sistema imune. Porém, ele é inofensivo e não causa a doença. Hepatite A é uma vacina inativada
Tipo de vacina inativada que combina diferentes tipos de carboidratos, ou pode ser composta por uma proteína carreadora e um carboidrato. Ex.: vacina meningocócica.
O tipo mais comum de vacina é aquela com um patógeno (causador da doença) vivo atenuado ou inativado — o “pouquinho do vírus” que aprendemos quando crianças.
Aquelas feitas a partir do vírus atenuado são as que trazem o vírus causador da doença ainda "vivo", porém, ele passa por procedimentos (químicos ou de exposição ao calor) para que fique mais fraco.
Existe a possibilidade desse tipo de vacina provocar efeitos adversos tardios, cerca de 5 a 20 dias após a vacinação. Essas reações são semelhantes àquelas que o microrganismo provoca quando desencadeia a doença, embora mais fracas. Mesmo assim, existe a contraindicação para pessoas com imunidade baixa e gestantes.
As vacinas com vírus inativado ou morto são compostas por vírus inteiros ou pedaços deles. Mortos ou incompletos, os vírus não conseguem se multiplicar e não provocam a doença. Existe a possibilidade de manifestarem efeitos adversos no local da aplicação, uma resposta inflamatória em 24 a 48 horas após a vacinação.
Podem ser necessárias várias aplicações para que se tenha uma resposta imunológica duradoura.
As vacinas são desenvolvidas por etapas, e tudo começa com a identificação do agente causador de uma nova doença, ou pela necessidade de uma vacina para doenças já conhecidas.
Depois de definido o objetivo, tem início a fase exploratória ou laboratorial, na qual o patógeno é estudado e é selecionada a melhor técnica para desenvolver o imunizante. Então, ela é criada.
Em seguida, é preciso dar início à fase pré-clínica, com testes in vitro (fora do organismo) e/ou in vivo (em um organismo vivo) com o objetivo de conhecer o potencial imunogênico, bem como a segurança da vacina. Após esses testes, são iniciados os ensaios clínicos, ou a fase clínica, que é dividida em quatro etapas.
Pequenos grupos de voluntários sadios
Centenas de voluntários aleatórios
Milhares de pessoas
Milhares
de pessoas
Farmacovigilância
A imunização passiva se trata da recepção de anticorpos previamente formados em outro ser humano ou animal. É uma imunização passiva que ocorre, por exemplo, em tratamentos que envolvem a utilização de soros ou anticorpos.
É recomendada para pessoas com imunidade baixa, aqueles que ainda não foram imunizados, os que apresentam contraindicação para vacinas ou defeitos na formação de anticorpos.
Já a imunização ativa consiste na infecção e cura natural e nas vacinas utilizadas para proteger contra uma doença. As vacinas simulam a infecção causada por determinado patógeno (vírus ou bactéria), porém, com um risco menor para a pessoa que está recebendo a imunização.
Com a vacinação, o organismo identifica algo estranho e entende que precisa reagir, então, começa a produzir anticorpos. Assim, caso ele tenha contato com o agente infeccioso verdadeiro, já terá um sistema de defesa pronto, impedindo que a pessoa fique doente.
A imunização é essencial para o corpo desenvolver suas defesas.
As vacinas protegem por toda a vida, ou com reforços periódicos.
A chamada imunidade de rebanho pode ser alcançada com as vacinas.